Enem adiado? Relaxe e... se prepare! Em vez de lamentar, os candidatos devem aproveitar para estudar a prova e conhecê-la melhor

Não adianta chorar pelo leite derramado. Se o Enem foi adiado e só será realizado em dezembro, devido ao vazamento da prova, os estudantes precisam aproveitar esse tempo ganho para estudar mais, descobrir como aproveitar essa situação e se preparar melhor para a prova que virá.

“O aluno deve continuar estudando”, comenta o diretor do Cursinho da Poli, professor Giba, em entrevista ao jornal televisivo SPTV, da Rede Globo. “É importante ele refazer a prova que o MEC disponibilizou como se fosse um simulado, verificar as dificuldades encontradas e procurar seus professores e colegas, para estar preparado em dezembro.” É possível baixar a prova oficial cancelada clicando aqui.

Rafael Gimenes, professor de matemática do Cursinho da Poli, concorda que a disponibilização do exame mais ajudou do que atrapalhou os candidatos a uma vaga ao ensino superior. “Agora, os estudantes sabem ‘com quem estão lidando’, já que antes não se tinha muita informação sobre esse novo formato do Enem. Só havia um pequeno simulado oficial com 40 questões, mas que não mostrava sua característica como um todo. Agora, com a prova na mão, o candidato já conhece o formato e pode se preparar melhor.”

“A gente não tinha a menor ideia do que ia cair, e isso ajudou bastante”, disse o aluno do CP Júlio César Silvério, em entrevista ao jornal da Record. Também foi tranquilizante ver que o novo Enem não surpreendeu: manteve suas características principais, a interdisciplinaridade e a exigência da interpretação de gráficos, tabelas e textos, e acrescentou conteúdos da grade curricular do Ensino Médio, mas sem a necessidade de se decorarem fórmulas e regras, como sempre foi anunciado pelo ministro Fernando Haddad.

No entanto, é inegável que o adiamento do Enem também teve resultados negativos: a Fuvest e a Unicamp, dois dos principais vestibulares de São Paulo, não usarão mais o resultado do exame federal para compor bônus em seus processos seletivos. Além disso, a nova data do Enem, 5 e 6 de dezembro, forçou muitas universidades estaduais, federais e particulares a alterarem seus calendários.

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A aluna Weny Rafaele Farias estava contando com o bônus da prova do Enem no vestibular da Fuvest

“A não utilização do Enem pela Fuvest e pela Unicamp não vai exatamente atrapalhar o aluno, mas também não vai ajudá-lo”, explica Alessandra Venturi, coordenadora do Cursinho da Poli. “Estávamos contando com o bônus, seria uma boa ajuda”, lamenta a aluna Weny Rafaele Farias. Para substituir a ausência da bonificação oriunda do Enem, a Fuvest adotou uma nova fórmula para o Inclusp (Programa de Inclusão Social da USP): na primeira fase do vestibular, o aluno recebe 1,8% de bônus a partir de 22 pontos, chegando a um total máximo de 6% a mais na nota final.

O número de cursos disponíveis para a escolha no novo Sistema Unificado, das universidades federais, também mudou: antes, o candidato poderia optar por inscrever-se em até cinco cursos e em cinco universidades; agora, serão apenas três cursos. Segundo o MEC, a redução agilizará o preenchimento das vagas disponíveis. A data do resultado final das provas ainda não foi definida, mas deve ser em fevereiro. A maioria das universidades federais apenas adequou seu calendário à nova data do Enem, mudando as datas dos vestibulares quando coincidissem com as do exame; mas algumas instituições desistiram do Enem, como a UFF (Universidade Federal Fluminense). É importante ficar antenado no site das universidades, para saber se houve alguma alteração nas datas e se não haverá provas no mesmo dia do Enem.

Entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, os alunos do Cursinho da Poli terão uma semana de revisão sobre o Enem, com a resolução do simulado oficial do MEC, da prova oficial cancelada e do simulado Novo Enem, elaborado pelo CP. Ou seja, não há motivos para chorar pelo leite derramado.

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Redação: Leonardo Vinícius Jorge - Design: Brasil Multimídia
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