Segundo Paula Rodrigues Ballesteros, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV), jovens moradores da periferia com idade entre 15 e 24 anos, principalmente os do sexo masculino, são as maiores vítimas da criminalidade violenta, seja por estarem envolvidos com atividades ilícitas, seja apenas por viverem em áreas de vulnerabilidade social.
A pesquisadora lembra que, apesar de abandonados pelo Estado, não são todos os jovens carentes de recursos sociais e econômicos que se voltam à prática de atividades criminosas. Além disso, frisa que as ações de prevenção e combate a esse fenômeno não podem se resumir a estratégias policiais simplistas.
Esta edição especial do Vox conversou com pessoas, ongs e instituições que buscam, de alguma forma, contribuir para a construção de um ambiente de paz para os jovens. São organizações que entendem que o combate à violência não consiste em se fechar nos condomínios, se pôr atrás de grades nas janelas e aumentar cada vez mais a altura dos muros. Educação de qualidade, acesso à produção cultural, uma família bem estruturada, a aceitação da diversidade e condições econômicas mais equilibradas são estratégias muito mais eficientes.
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Redação: Leonardo Vinícius Jorge - Design: Brasil Multimídia
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