Desde 2003, acontece no Brasil, de 25 de novembro a 10 de dezembro, a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que conta com o apoio dos governos federal, estadual e municipal e, junto com organizações não governamentais, promove ações na perspectiva ampliar o debate e dar visibilidade às várias formas de violência contra as mulheres. Este ano, foram incorporados ainda os dias 20 de novembro, da Consciência Negra, e 18 de dezembro, data da adoção, pela ONU, em 1979, da Convenção sobre a eliminação de todas as formas de descriminação contra a mulher.
Essa Campanha foi criada em 1991 pelo Center for Women's Global Leadership (Centro Global para a Liderança da Mulher) e hoje conta com a participação de 1.700 organizações em cerca de 159 países, desenvolvendo um conjunto de ações e manifestações públicas pelo fim da violência contra as mulheres.
Participe e ajude a ampliar o debate. Segundo pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, em 2001, a projeção da taxa de espancamento (11%) para o universo investigado (61,5 milhões) indica que pelo menos 6,8 milhões de brasileiras já foram espancadas ao menos uma vez. Considerando-se que 31% das mulheres que admitiram ter sido espancadas declararam que a última vez fora no período dos 12 meses anteriores, projeta-se cerca de, no mínimo, 2,1 milhões de mulheres espancadas por ano no país, 175 mil/mês, 5,8 mil/dia, 243/hora ou 4/minuto – uma a cada 15 segundos. Ou seja, a violência contra si está muito presente no cotidiano de muitas brasileiras, e essa é uma batalha que só pode ser vencida com união e informação.
Mais informações no blog do evento: http://www.campanha16dias.org.br/ed2009
e no site da campanha internacional: www.cwgl.rutgers.edu/16days
Texto produzido pelo Serviço Social do Cursinho da Poli
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