Paulo Saldaña tem apenas 25 anos, mas já estagiou na TV Gazeta e trabalhou na TV Bandeirantes, na Folha Online e na Rede TV. Egresso da escola pública, Paulo foi aluno do Cursinho da Poli em 2002 e 2003, conseguindo aprovação nos vestibulares da Unesp e da USP. No entanto, escolheu o curso de Jornalismo da Cásper Líbero, onde se formou.
Atualmente, compõe a equipe do caderno de educação “Estadão.edu”, do jornal O Estado de S.Paulo. Sua carreira profissional está apenas começando, mas Saldaña sabe onde ela começou: “O Cursinho da Poli foi o divisor de águas na minha vida.”
Você foi aluno do Cursinho da Poli em 2002 e 2003. Que caminho trilhou nos anos seguintes até hoje?
Comecei a cursar Jornalismo na Cásper Líbero e Letras na USP, em 2004. Passei também em Jornalismo na Unesp, mas preferi ficar em São Paulo. No 2º ano da faculdade, comecei a estagiar na TV Gazeta e, depois de formado, trabalhei na TV Bandeirantes. Não cheguei a concluir o curso de Letras, fui mais ou menos até o 3º ano. Em 2008, durante as eleições [para a Prefeitura de São Paulo], trabalhei para a Folha Online cobrindo a agenda dos candidatos, mas saí de lá porque passei no Curso Estado de Jornalismo, que foi uma experiência incrível. Depois, fui para a Rede TV, como editor de texto do “Leitura Dinâmica” e do “Rede TV News”. Fiquei até o final de agosto, quando fui chamado para trabalhar no caderno de Educação “Estadão.edu”. Sempre quis mídia impressa, e aqui, no Estadão, está sendo uma oportunidade profissional e um aprendizado único.
O que o levou a fazer um cursinho e porque escolheu o Cursinho da Poli?
Eu sempre tive a certeza de que queria fazer jornalismo e pus na cabeça que faria numa boa universidade. Como sempre fui “o” bagunceiro da sala, senti que precisava fazer um cursinho. Além disso, queria conhecer pessoas novas, diferentes, de outros lugares. Escolhi o Cursinho da Poli porque sabia que o clima era diferente dos cursinhos comerciais e ouvia dizer que era muito bom. Além do mais, eu não tinha dinheiro para pagar os outros. O CP ficava do outro lado da cidade, para mim, mas foi incrível.
E de que forma o Cursinho da Poli foi importante para você? O que mais o marcou no período em que era um pré-universitário?
O Cursinho da Poli foi o divisor de águas na minha vida: me deu toda a consciência de mundo, abriu minha cabeça para tudo: para as questões importantes da sociedade, para a importância do estudo, me ensinou que estudar é bom. O que eu sou hoje começou no CP. Aprendi no Cursinho que, para conquistar as coisas, chegar onde a gente quer, temos que subir degraus. E o Cursinho da Poli foi um degrau inicial, a base para minha caminhada – que está apenas começando. Os eventos extrassala foram o que mais me marcou: os filmes e debates, as rodas de leitura... Uma vez, durante o intervalo de aula, um grupo de maracatu estava no pátio e aconteceu um show superdemocrático, todos participavam, não existiam barreiras. Fora as pessoas: gente de todo lugar, amigos inesquecíveis, debates riquíssimos. Pela minha experiência nas faculdades que fiz, percebi que são os alunos que fazem o nível da instituição. Isso, o Cursinho da Poli tem: alunos de bom nível.
*Se você é ex-aluno do Cursinho da Poli, envie um e-mail para cursinho@cursinhodapoli.org.br para participar desta seçãoAv. Ermano Marchetti, 576 (Lapa), R. Desembargador Bandeira de Mello, 468 (Sto. Amaro), R. Sabbado D’Angelo, 2040 (Itaquera)
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Redação: Leonardo Vinícius Jorge - Design: Brasil Multimídia
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