Veja como foi o passeio que teve aulas de física, biologia e história
O mundo não cabe numa sala de aula. Por mais que se usem livros, cadernos ou material gráfico, o tipo de conhecimento adquirido em campo é incomparável. Como já é tradicional no Cursinho da Poli, os Estudos do ambiente têm justamente a função de apresentar in loco o que se estuda nas aulas. Entre os dias 19 e 22 de julho de 2012, os alunos visitaram Angra dos Reis e fizeram uma caminhada pelo centro histórico de Paraty, pelo Caminho do Ouro, além de um passeio de escuna.
“Foi, sem dúvida alguma, uma experiência muito enriquecedora. Mas, muito além disso, a interação entre alunos e professores, a abordagem dos temas propostos e a diversão nesses quatro dias é inesquecível!”
No passeio de escuna, sob a orientação de um guia turístico, os alunos conheceram algumas das ilhas de Paraty.Em Ilha Comprida, o professor de biologia Edson Futema comandou o mergulho em busca da fauna marinha: viram tartarugas, peixes, ouriços, pepinos-do-mar e diversos outros seres. À tarde, outra experiência biológica: conheceram o terreno de um mangue.
“O estudo do ambiente em Angra e Paraty foi muito rico em conhecimentos. Adorei muito conhecer pessoas novas, culturas diferentes, sem falar do Caminho do Ouro, em Paraty, que foi uma experiência única do início ao fim. Até no caminho de volta para casa, observando os planaltos, pude relembrar tudo o que foi explicado nas aulas”
“Já imaginava que atividades como a caminhada pelo Caminho do Outro e o mergulho seriam muito legais, mas me surpreendi com tudo”!
Conhecer a trilha do Caminho do Ouro, construída por escravos no fim do século XVII, foi uma das atividades coordenadas pelo professor de história, que contou com a ajuda do professor Futema, pois o trajeto é rodeado por uma rica mata. Aliás, todas as atividades foram interdisciplinares: cada professor enriquecia o Estudo do ambiente com informações sobre sua disciplina. À tarde, os alunos caminharam pelo centro histórico de Paraty, apreciando as igrejas que integram o patrimônio da cidade: a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios – construída em 1668, mas demolida e reconstruída outras duas vezes –, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora das Dores e a igreja de Santa Rita, cuja imagem é o símbolo de Paraty.
“O estudo do ambiente foi uma transcendência dos conteúdos expostos em aulas, além de abrir novos horizontes em relação a culturas locais como, por exemplo, a visão distorcida que eu tinha de um caiçara. Quando os conheci, passei admirar a vida e o trabalho deles. No dia da estação oceanográfica, vimos de perto a vida marinha. A visita ao centro histórico foi de ampla abrangência da história brasileira, propiciou a valorização do olhar mais demorado e atento aos detalhes das construções. Todo o tempo, fomos muito bem acolhidos pelos professores, que se colocaram à inteira disposição do grupo, além das grandiosas explicações sobre os conceitos envolvidos nas atividades. O dinamismo superou minhas expectativas, pois até então não pensava que ia explorar de tal maneira os percursos feitos”